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Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

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1 year ago

Não há lugar como o lar - Percy/Nico AU Colegial

Oii, como vai? Eu estava tentando continuar minha história atual, A Refulgente, mas sabe quando não está rolando? Aí comecei outra que deve ter no máximo umas 50 mil palavras (embora eu não saiba como escrever nada curto ou não tenha o controle mental para isso), outra Percy/Nico é claro. E como está fluindo bem, decidi dividir o começo dela por aqui antes de colocar em outros lugares. Na verdade, aqui é o único lugar onde ela vai estar até eu completá-la, se é que isso vai acontecer. Então, vamos ver como as coisas vão.

Para manter as coisas organizadas, vou reblogar o último capítulo conforme eu for atualizando o blog, assim fica mais fácil de acompanhar.

Ainda não tenho um sumário pronto, e em linhas gerais segue assim: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro e bem rápido! Nessa história vou tentar ser mais direta. Será que eu consigo? Boa leitura!

PS: Se vocês virem algum erro sobre quanto tempo Nico estive na Itália é porque mudei de cinco anos para dois. Texto sem muita revisão, mesmo assim, espero que vocês gostem.

Parte I

— Olha quem voltou! O garoto italiano. — Nico apenas teve tempo de se virar antes de ser prensado contra ombros largos e braços fortes que o abraçaram com tanta força que o levantaram no ar, o deixando sem ar e fazendo com que seus livros e bolsa caíssem ao chão, a porta de seu armário sendo fechada com um estrondo barulhento.

— Perseu Jackson!

— Só a minha mãe me chama assim.

Mas Percy estava rindo, o girando no ar enquanto as pessoas ao redor olhavam para eles. Também, não era para menos. Eles estavam bem no meio do corredor onde havia vários armários, dando para a entrada das classes de aula. Nico não resistiu, ele envolveu os braços ao redor do pescoço de Percy e o abraçou tão forte quanto Percy tinha feito, enterrando o rosto contra o pescoço de Percy.

— Eu senti sua falta. 

— Eu também senti a sua. — Nico murmurou de volta e se afastou, finalmente conseguindo ver o rosto de Percy. 

Olhos tão verdes quanto ele se lembrava, nariz reto e empinado, lábios finos e largos sempre em um sorriso bonito. O que tinha mudado era a altura, quase dois metros, e músculos. Onde ele se lembrava de um garoto tímido e um pouco triste tinha se transformado nesse… nesse homem feliz e cheio de vida. Confiantes. Embora ele ainda pudesse ver a bondade e a amizade que eles costumavam ter, mas essa coisa entre eles… esses abraços todos eram algo novo. Ele não podia evitar a comparação com o passado, onde ele era jovem demais e Percy era… Percy era Percy, abrindo a porta de sua casa para um garotinho triste e solitário.

— Dois  anos, hein? Eu pensei que você nunca ia voltar.

— Hm.

— Me deixe te ver melhor. — E o que ele nunca esperaria do garoto mais hétero e tímido que ele já tinha conhecido aconteceu, Percy levou uma de suas mãos a seu rosto e penteou seus cabelos para trás, expondo sua face por completo. E ele? Bem, Nico apenas encarou Percy de volta, tão focado no garoto quanto Percy se focava nele. Todas as ligações e vídeo-chamadas não se comparavam ao que a realidade lhe mostrava, o fazendo se questionar o que tinha acontecido nesse tempo todo para fazer Percy agir assim, tão… tão afetuoso, tão atencioso. Ele ainda namorava Annabeth, não? Ainda era o capitão do time de basquete? Esse devia ser o caso, pois Percy vestia a jaqueta do time.

— Hm… Percy? Me põe no chão, sim? — Nico fez o seu melhor para ficar sério.

— Por quê?

— Você não tem uma namorada?

— Eu tenho?

Então, Percy sorriu ainda mais e enfim o colocou no chão para em seguida afrouxar o agarre em seu rosto e em sua cintura, sem se afastar, porém se inclinando um pouco sobre ele, como se tivesse algo em seu rosto que ele precisava ver mais de perto.

— Como você tem estado? Por que você não me disse que chegava essa semana?

— Por quê? Você ia me buscar no aeroporto?

— É claro, meus amigos merecem o melhor.

— E o que seria esse melhor?

— Eu, é claro.

Nico jurava que estava tentando ficar sério. Pelo jeito que as coisas iam, Percy queria algo a mais e no momento ele não estava interessado. Mas não adiantou, Nico se segurou nos ombros de Percy e gargalhou; ele achava que essa era uma das piores cantadas que ele já tinha ouvido.

— Ei, não ri da minha cara. Eu sou um cara legal.

— E muito humilde, também. 

— Muito. — Percy disse e enfim o soltou, se encostando a seu lado em frente aos armários e Nico suspirou em alívio, pegando suas coisas do chão e as guardando no armário. Às vezes Percy era um pouco demais para ele; era o que Nico tinha descoberto durante os anos nas milhares de conversas que eles tiveram nesse tempo todo. Ele não sabia quando Percy tinha mudado do garoto introvertido para essa pessoa esfuziante, mas ele gostava. E odiava ao mesmo tempo, fazendo seu estômago se revirar de nervosismo.

— Agora, de verdade, como as coisas têm estado?

— Você sabe, sempre iguais. — Nico deu de ombros e fechou o armário, tirando os livros que usaria naquele dia, os guardando na bolsa. — Bianca veio comigo.

— Faculdade? — Percy perguntou. — E você?

Nico deu de ombros mais uma vez e se encostou ao lado de Percy, voltando a encará-lo de perto, o olhando sobre os cílios, tentando não demonstrar como realmente se sentia. Achava que nunca se conformaria com a beleza do amigo, agora duplicada conforme os traços suaves da adolescência davam lugar a músculos definidos e um rosto angular e forte, o sorriso de canto, o olhar intenso, a atitude confiante… e… bem, tudo isso e muito mais.

— O que tem isso?

— O que te traz de volta?

— Eu senti falta de casa. — Nico acenou para si mesmo. — Por um tempo pensei que fosse em Verona, mas… eu sempre ficava me perguntando o que estava acontecendo por aqui.

— Então, você decidiu voltar? Simples assim?

— Por que não? Eu vou fazer dezoito em alguns meses. Queria aproveitar esse último ano e rever o pessoal.

Bem… ele queria rever algumas poucas pessoas e uma delas estava bem em sua frente, olhando para ele como se quisesse… como se quiser ver o que tinha dentro de sua mente. E como costumava acontecer, ele foi o primeiro a perder nesse joguinho para ver quem desviava o olhar primeiro.

— Então… você sentiu saudade e veio para ficar ou… 

— Vim para ficar. Hades vai vir depois.

— Fico feliz. — Percy disse, ainda sorrindo, algo mais sincero e bonito, como se tivesse se cansado de flertar. — Quem sabe a gente pode se ver mais tarde. Comer alguma coisa?

— Mais tarde quando?

— Hoje. Depois da prática de basquete. Quer me ver jogar?

— Oh, não! Era isso o que eu temia! O clichê colegial! — Mas ele ria e Percy ria junto, o fazendo lembrar dos velhos tempos.

— Sabe, você não pode falar de mim. Você era todo bonitinho e tímido e voltou parecendo sair de um filme dos anos oitenta. Jaqueta de couro, calça rasgada e isso… é delineador? — Percy se aproximou mais uma vez dele e segurou suavemente em seu queixo, apenas mais uma desculpa para tocá-lo, disso Nico tinha certeza; não que estivesse reclamando. Percy podia fazer isso e muito mais. — Você é o perfeito garoto bonzinho que ficou rebelde.

— Eu ainda sou um bom garoto.

Isso fez Percy parar por um momento, ainda com as mãos sobre o rosto de Nico, e o encarar longamente apenas para um sorriso de canto aparecer junto a covinhas.

— É mesmo? O quanto você é um bom garoto?

— Acho que você nunca vai descobrir.

Mais um silêncio e mais um olhar que no passado o faria correr em busca de abrigo mais rápido que um foguete. Entretanto, esse Nico tinha ficado para trás junto com sua inocência.

— Hm. — Foi tudo o que Percy disse durante alguns momentos, e Nico jurava que ele estava se aproximando em direção a seu rosto quando o sinal tocou, os interrompendo.

— Certo. — Nico pigarreou, endireitando a coluna e olhando ao redor. — Acho que eu tenho que ir.

— Qual seu primeiro horário?

— Língua portuguesa. Preciso passar na secretaria primeiro.

— Eu vou com você.

Nico nem tentou negar, ele tinha sentido tanta falta de Percy que estender um pouco mais as coisas não faria mal. Ele se desencostou do armário e, de novo, aconteceu algo que ele não esperava. Percy pegou a mochila de seu ombro, a carregando para ele e com a outra mão, entrelaçou os dedos com os seus, o puxando suavemente pelo corredor quase vazio em direção à administração do colégio.

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Então, aceitável? Percebi que meus diálogos não são os melhores. Sua opinião ou feedback educado é sempre bem vindo^^

Obrigada por ler!


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2 years ago

Behold, A Writer

Behold, A Writer

I’ll get there.


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2 years ago

Prólogo, Segundo Arco - Refulgente (Amor de Babá)

Oii, como vai? Eu estava revisando a história e decidi colocar o texto aqui. Eu gostei tanto desse pedacinho, acho ele bem interessante. Espero que vocês gostem.

Annabeth entrou na sala e olhou ao redor, era a segunda vez que ela tinha que vir atrás de Percy em menos de um mês. Haviam garrafas e latas por todos os cantos, livros jogados ao chão, roupas espalhadas pelo cômodo e outras coisas que ela preferia não analisar. Ela não acreditava que depois de dez anos ainda tinha que bancar a babá de Percy. Ela chutou algumas latas para fora do caminho e marchou até o sofá onde Percy dormia. Pegou a bolsa dela, preparada para acordá-lo da forma mais dolorosa quando olhou para o sofá; Percy Jackson dormia com as mãos debaixo da cabeça e de pernas abertas, penduradas para fora do assento. Pelado. Mostrando tudo sem pudor algum; não que ele tivesse motivos para se esconder. Agora ela lembrava porque tinha casado com ele. Bem, Percy nunca decepcionava, mesmo tão… desleixado.

Isso era ridículo, ela estava velha demais para isso. Annabeth iria acabar com isso logo de uma vez e fazer o que tinha vindo fazer.

— Percy, querido. Você quer mais uma garrafa? — Ela escutou uma voz feminina vindo da cozinha.

Não, isso já era demais. Percy tinha trazido uma mulher para a casa onde os filhos dela moravam?

— Quem é você? — Annabeth marchou em direção a cozinha e enfim pode ver a garota. Porque era isso o que ela era; alta, esbelta, cabelos ondulados, pele morena e profundos olhos escuros. Isso a fazia lembrar de um certo alguém.

— Rox. Namorada do Percy. — A garota sorriu e estendeu a mão, ela não podia ter mais do que vinte e três, estourando vinte e cinco anos, idade que um certo alguém tinha agora.

— Não, você não é. Porque eu sou a esposa dele. Se você puder recolher suas coisas e se retirar, ficaríamos gratos. — Annabeth apenas continuou olhando para ela, nenhum pouco impressionada e observou com um prazer ácido o sorriso sumir do rosto da garota, as feições sorridentes sendo substituídas por uma expressão triste que não enganava ninguém.

— Percy me disse que… que ele estava se divorciando e que… 

— Ele ia ficar com você?

— Ele me disse que a gente podia se conhecer e… curtir junto. Eu não esperava que ele fosse chamar a ex dele para me expulsar.

— Você sabe como os homens são. Não dá pra confiar neles, querida. Agora, se você me permite. — Annabeth deu as costas à garota e entrou na sala mais uma vez. Ela recolheu do chão um vestido vermelho e saltos altos finos, os levou até a garota que estava esperando no pé da porta de saída e entregou a ela. Bem, ela meio que jogou os pertences na cara dela.

— Não é nada pessoal, mas isso não daria certo.

— E por que não? — A garota enfim pareceu recuperar a voz. Ela endireitou a coluna e empinou a cabeça, olhando Annabeth nos olhos, se aproximando feito uma pantera circulando a presa.

— Você é apenas a substituta. Algo… passageiro, tão fugaz que ele nem vai lembrar de você quando acordar.

— Você… você não tem o direito! — A garota bateu o pé e olhou para Annabeth com os olhos cheios de lágrimas.

— Como eu disse, não é nada pessoal. Se você gosta tanto dele, por que você não liga para Percy? Ah, você não tem o número dele, tem?

Annabeth viu o rosto choroso da mulher se transformar em uma máscara furiosa, desfigurada de ira, e deu um passo para trás, se preparando.

— Ben! — Annabeth gritou. Em um momento onde antes não havia ninguém, um homem alto e musculoso, vestindo um terno preto apareceu por debaixo das escadas e parou ao lado de Annabeth, bloqueando o caminho entre as duas mulheres. — Você poderia levar essa… senhorita até a saída e se certificar de que ela deixou as premissas da propriedade?

— Sim, senhora. — Ben, o guarda-costas de Annabeth, pegou no braço de Rox e a levou para fora da casa sem questionar a ordem, e bem menos do que delicadamente. Ele a colocou dentro do carro parado em frente a entrada, sendo possível escutar os gritos de fúria e irritação da mulher, com ela ainda vestindo apenas uma camisa longa e segurando as roupas na mão.

— Bem melhor agora. — Annabeth, então, se virou e marchou para dentro da sala, pegou uma almofada e bateu com ela até Percy se mover e arrancar a almofada de suas mãos.

— Ah, ainda fingindo? Sei muito bem que você escutou tudo. Seu idiota! Desde quando você traz essas pessoas para dentro de casa, hein? — Ela pegou mais uma almofada e bateu de novo em Percy e ele apenas… deixou, até que Annabeth se cansasse e se sentasse ao lado dele no sofá. 

Ela se sentou na pontinha, levantou a cabeça de Percy e a colocou no colo dela, suspirando exausta. — Quando você vai crescer e parar de birra?

— Eu não fiz nada de errado.

Esse era o problema.

Annabeth gemeu de ansiedade e revirou os olhos, parece que eles tinham voltado para o passado quando Percy estava de coração partido e ela como um dos poucos amigos que ele tinha teria que consolá-lo. Annabeth olhou para o rosto de Percy e até o olhar triste e a expressão melancólica estavam lá; ela tinha esquecido que havia existido um tempo onde eles não tinham se casado ainda e onde o dinheiro e influência não ditava suas vidas.

— Percy, o que você está fazendo?

Não, ela não podia olhar para ele. Ahg! Percy dirigiu aqueles olhos verdes cheios de emoção a ela, e Annabeth se sentiu derreter. Mas era um olhar tão triste que ela não viu outra alternativa senão ser derrotada pela nostalgia. Antes que Annabeth pudesse pensar, seus dedos pousaram sobre os cabelos de Percy e começaram a deslizar por eles, o afagando como costumava fazer no passado.

— Per, você precisa sair de casa. Até seus pais estão preocupados.

— Isso é novidade. — Ele murmurou, seu olhar perdido, fixo no teto da sala, distante e vazio.

— Eles te amam.

— Eles te pediram para vir aqui? 

— Não, eles me pediram para ver se você estava vivo.

Percy soltou uma risada seca e se virou para ela, Annabeth sendo acertada em cheio bem no meio do peito. Agora ela se lembrava porque tinha casado com Percy; ele podia ser charmoso, encantador e até um pouco misterioso mesmo depois de todo esse tempo, mas ele também era teimoso e egoísta, como qualquer outro homem que tinha sido educado para liderar. Ela ficava contente de saber que Percy ainda lutava contra o sistema.

— Sei que você está sofrendo, mas você precisa se levantar. Você não pensa nas crianças?

— Não seja dramática. — Ele disse a Annabeth, abrindo um belo sorriso charmoso. — Elas vão ficar com meus pais durante o fim de semana. Mas já que você espantou minha transa fácil, você deve assumir a responsabilidade.

Em câmera lenta, Annabeth observou a mão grande de Percy vir em sua direção e segurar em seus cabelos, se fincando contra sua nuca e puxar sua cabeça para baixo, a fazendo lembrar de… não! Ela já tinha feito isso uma vez e não faria novamente. Tinha sido um erro antes e era um erro agora. E antes que algo sério pudesse acontecer, ela segurou no braço de Percy, mas não antes de sentir o cheiro de álcool.

— Você está bêbado. — Ela murmurou descontente. Annabeth pensou que talvez ele estivesse tendo uma recaída, mas era apenas o desespero da angústia batendo na porta. Tão carente. Percy e drogas nunca era uma boa combinação. Ah, se o perfeito Nico estivesse aqui para ver seu querido Percy agir assim. Ela devia contar para ele já que eles iriam jantar com as crianças e Reyna na próxima noite?

— Isso é uma surpresa pra você? — Ele disse, parecendo sorrir ainda mais com a reação de Annabeth, como se a indignação dela o divertisse.

— Nós estamos de volta a isso? O que Nico diria se te visse assim?

— Ele nunca vai ver. Nico está ocupado demais sendo feliz.

— O que você está dizendo? — Pelo o que ela sabia, Nico estava tão infeliz quanto Percy, Nico apenas sabia fingir melhor.

— Ele tem um namorado agora. Um bom emprego. Um apartamento. Bons amigos. Por que ele precisaria de mim? — Annabeth sentiu o peito de Percy balançar e ele cobriu o próprio rosto, um som anasalado saindo com um soluço que balançou seu corpo por completo.

Era só o que faltava! Annabeth pensou, tentada a abandonar tudo e deixar esse homem pelado e de quase dois metros de altura chorar sozinho só para não ter que lidar com todo esse drama.

— Percy! Você não pode continuar assim!

— Você tem medo que eu faça alguma besteira, não é! Como eu fazia antes? E se eu fizer? O que te importa?

— Deuses! Você é tão melodramático! Nico sempre pergunta de você! Se você está bem, se você está comendo direito. É tão doce que me faz querer vomitar. Então, será que dá pra você levantar essa bunda pelada e falar com ele?

— Ele pergunta de mim? — A voz dele soava tão maravilhada que Annabeth acabou sorrindo.

Percy arrancou a mão do rosto e olhou para ela com tanta esperança que Annabeth não conseguiu segurar; Annabeth sorriu para Percy e voltou a massagear os cabelos dele.

— É claro que ele pergunta. Se ele não perguntasse, não seria o Nico que eu conheço.

— Mas eu… não. Eu não posso.

— Por que não?

— Ele era tão jovem, tão inocente. Eu brinquei com ele feito um boneco. Porque ninguém me disse nada? Porque ninguém me impediu! — agora ele estava todo angustiado de novo.

Percy se sentou no sofá em um pulo e enfiou as duas mãos nos próprios cabelos, os puxando com raiva. — Porque você não me impediu?

— Eu até tentei. Você me ouviu?

— Você… você foi tão cruel que eu pensei que… 

— Que eu estava com ciúme? Isso está abaixo de mim.

— Como eu pude? Como pude fazer isso com ele?

— Você queria se vingar de mim, se lembra?

Percy acenou, derrotado e angustiado, agora se levantando e começando a andar pela sala, chutando latas e garrafas, em todo seu esplendor pelado e ainda muito bem definido apesar de toda a bebida e abusos dos últimos anos. Annabeth se distraiu por um segundo e perdeu o momento em que Percy pegou um vaso e o jogou contra a parede.

— Eu sou um monstro! — Ele urrou e jogou outro vaso, esse cheio de água, fazendo o líquido voar em uma acrobacia até o fundo do cômodo.

— Percy, você apenas está bêbado. — Annabeth suspirou, exausta demais para pará-lo.

— E daí? Por que eu não posso ficar bêbado? Eu não sou perfeito!

— Eu nunca disse que você era.

— Por que você se deu o trabalho de vir aqui? Você já não fez o suficiente?

— Seu crianção! — Annabeth berrou com todas as forças que tinha e se levantou, encarando Percy bem de perto. — Seja homem! Vá atrás do que você quer e pare de preocupar as pessoas. Até as crianças já notaram, e se elas notaram, Nico também notou.

— Você acha que ele se importa?

— Sim. — Era mais um suspiro que vinha dela. — Por que você apenas… não leciona de novo? Você gosta de fazer isso, não? E se por acaso vocês se encontrassem pela faculdade, seria uma grande coincidência…

— Seria? — Ele perguntou, parecendo imaginar a cena.

— Sim, uma grande e inacreditável coincidência.

— Eu não tenho certeza.

— Percy. — Dessa vez, Annabeth tocou no ombro de Percy e o olhou nos olhos. — Nico não é mais uma criança, ele pode tomar as próprias decisões. Por que você não deixa que ele escolha ao invés de tomar a decisão por ele?

— Eu… nunca pensei nisso. Pensei que… que eu pudesse estar… 

— Forçando ele?

— Bem…

— Acho que você o subestima. Ele nunca foi forçado a nada.

— Não? — Percy murmurou, parecendo confuso. — Às vezes, parecia, sabe? Como se ele…  ele nunca tomava a iniciativa, então… 

— Você é mesmo um idiota. — Annabeth suspirou pela terceira vez e pegou sua bolsa do chão. — Por que você não volta ao mundo dos vivos e faz o que você mais sabe fazer?

— E o que seria isso?

— Ser irritante até que os outros façam o que você quer. Deu certo até agora, não deu?

Annabeth sorriu zombadora e deu as costas a Percy, mas antes de ir embora, disse:

— Só não esqueça de colocar umas calças.

— Qual o problema? — Percy gritou enquanto Annabeth se afastava. — Não é como se você não tivesse visto antes!

— Eu vi, mas não sei se o coitado do Nico está pronto tão cedo!

Com isso, Annabeth bateu a porta da saída e deixou Percy boquiaberto, porém sorrindo de orelha a orelha. Pelo menos agora Annabeth poderia se sentir menos culpada. E menos preocupada. Ela sabia que no fim Nico cuidaria de tudo.


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2 years ago

This fanfic I’m never going to write is really damn good.


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2 years ago

Behind every fanfic update, there is a writer being turned into THIS as they await your reactions

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2 years ago
@sketchy-panda​

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2 years ago
Cytat Cafe In Krakow, Poland / Mika

Cytat Cafe in Krakow, Poland / Mika

2 years ago
It Me.

It me.


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2 years ago

Relato de uma Suicida #original

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Sinopse: Esse é meu relato. Um relato de uma alma perdida e torturada, já esquecida pelo tempo. Quando você a achar, já não estarei aqui. Só peço que você leia, me entenda e não conte para ninguém. Porque no fundo ninguém gosta da verdade.

Carta a Alguém

Dói muito. Não me deixe ir, por favor. Onde você está? Não deixe com que eu me afogue, eu não aguento mais. Quanta dor alguém pode suportar? Quantas frustrações e desespero são necessários para que o alívio venha? Talvez eu nunca saiba, embora o conhecimento desse fato me liberte de alguma forma

Sim, foi o que você leu. Morte. A doce e serena paz.

Mas eu quero que você entenda, chegou um momento em que foi insuportável continuar, então eu fiz o que nunca tinha pensado, o que meus pais e amigos nunca perdoariam; tomei um vidro inteiro de calmantes e me deitei sob o manto majestoso da água, esperei que até que ela fizesse seu trajeto e que em sua dolorosa lerdeza, entrasse por meus pulmões e trouxesse a liberdade que eu precisava. E por um mísero momento foi puro êxtase, sentia que minha hora finalmente chegava; meu corpo tremia de excitação e meu coração disparava, eu estava tão perto, enfim teria meu descanso.

Mas, então, havia você.

Você não deixou, me resgatou da minha felicidade eminente, da minha paz, do único sossego que eu poderia ter.

Mas, você… você não tinha o direito. Abriu a porta do banheiro e apenas tomou minha vontade de viver em suas mãos, tratando como se fosse a sua própria, me puxou para cima em direção a superfície e para fora da água, liberando meu pulmão para que o oxigênio pudesse circular.

Você não tinha o direito.

Ainda me lembro de suas palavras ríspidas e mãos desesperadas percorrendo meu corpo em busca de um pulso, de qualquer sinal de vida; um doce momento de agonia, um maldito momento de sorte; com o primeiro folego de ar circulando meu corpo veio a dor, minha garganta queimou e minha vergonha apareceu, eu não pude olhar nos seus olhos, não pude te encarar, mas lá estava você, sua voz rouca de tanto gritar me pedindo para voltar, me pedindo para acordar. Entretanto, eu não queria, e por um longo tempo tive minha paz. Mas como eu poderia continuar dormindo se você continuou ali, do meu lado, segurando minha mão? Implorando dia após dia ‘você tem que acordar, querida. Volte para mim.’ E foi o que fiz, abri os olhos e a luz branca do quarto de hospital me cegou por um momento, porém sua mão na minha me trouxe de volta como ela sempre trazia. Eu olhei para você e sorri, era bom sorrir novamente. Você me disse ‘oi’ e aquela simples palavra o suficiente para trazer lágrimas aos meus olhos, iguais aos seus. Eu suspirei e continuei olhando para você porque era a única coisa que eu poderia fazer, porque eu estava viva e que porque alguém se importava. Foi o dia que eu entendi, eu precisava de ajuda. Você não precisava me dizer outra vez, eu sabia que precisava. Eu estou aqui, não estou? Em meio a seus gritos e suplicas de amor. Estou aqui enfim pedindo abrigo, de peito aberto e cabeça baixa, da forma mais clara e concisa que eu poderia usar.

Não era essa a sinceridade que você tanto pediu? Essa é minha tentativa de te dizer. Quero que você saiba de tudo, o que passei e o que ainda vou passar. EU preciso de você, preciso do seu corpo quente para me esquentar nas noites escuras e do seu ombro para chorar quando o mundo for um lugar grande demais para mim. Espero que não seja tarde demais e que você saiba que não importa o que o aconteça comigo, mesmo que eu faça tudo errado e acabe por mudar de uma forma irreversível e irreconhecível, que me perca em mim mesma e no meu mundinho estreito e miúdo, repleto de fantasias e monstros, onde tudo há um começo, um meio e um fim. Quero que você sabia de tudo isso e que possa me perdoar. Você vai ficar comigo e fazer tudo dar certo?

Eu sei que você vai, porque não é sempre o que acontece? Nessa nossa fantasia de mundo real, essa experiência momentânea que chamamos de vida? Para melhor ou para pior, é tudo o que temos. Eu queria poder dizer o que acontece a seguir. No enredo perfeito eu saberia exatamente como termina a nossa história, você seguraria minha mão e juntos continuaríamos nossa jornada, sem dor ou obstáculos, porque enfim chegaríamos ao nosso almejado final feliz.

Será que depois de tudo isso você pode entender? Será que pode me perdoar? Eu nunca saberei ao certo, pois você não me diz nada. Mesmo você estando ao meu lado nesse exato momento estamos há galáxias de distância. Você pode me escutar? Pode escutar meu coração batendo rápido cada vez que você me olha? A cada vez que segura minha mão? Como ela treme e eu finjo que nada acontece?

Você sabe o que faz comigo?

Não, eu não peço muito. Será que você pode fazer isso por mim? Só preciso de uma migalha, de uma promessa, só uma, apenas uma garantia de que tudo vai ficar bem e você vai continuar aqui, num gesto que pode salvar vidas, que pode salvar a minha vida. Me prometa que quando as coisas ficarem difíceis você não vai pensar em nada além de me estender a mão, sem pretensão ou obrigação alguma, só porque você quer. Você vai me segurar em seus braços e dizer que tudo vai ficar bem? Eu preciso saber.

Então, pense bem, apenas por um momento. Você vai me salvar?

Me prometa. É só o que eu peço.

E não se esqueça, não importa o quão longe eu pareça estar e o quão isolada eu deseje ficar, apenas se deite aqui, bem do meu lado, onde nenhum monstro possa nos alcançar. Palavras não são necessárias, muito menos atos grandiosos. Apenas se deite ao meu lado, me abrace bem forte e beije meu pescoço. Só isso. Eu vou respirar fundo e fingir que não há nada a temer, que os monstros atrás da porta, me torturando lentamente, são só isso, ficção da minha mente, ilusões ocas sem sentido. Mas, veja bem, seu eu jogar isso tudo fora o que me restará? Migalhas de sentimentos? Meios-termos nunca completos?

Eu acho que não. Eu seria apenas mais um copo meio cheio, meio cheio de nada, cheio de vazio. É por isso que pego esse meu relato e guardo para mim, bem escondido no fundo do guarda-roupa para que ninguém perceba, ninguém além de você, quando o peso do mundo me obriga a mostrar o que há dentro de mim. Afinal, quem iria quer uma coisa tão quebrada, tão sem uso como eu? Pois, agora, enquanto me deito entre seus braços no fim do dia, não me resta nada além de me contentar com o que eu sou. Espero que no fim, você ainda me queira pelo menos uma fração do que eu te quero.

Esse é o meu relato.

Ei, como é que vai? Foi meio pesado, ne? Eu sei. E não se preocupe, estou bem. Esse foi um conto que escrevi nos anos de 2010 a 2015. Sabe aquela musica “How to save a life, do The Fray“? Foi inspirada nela. As vezes, é interessante escrever algo diferente, algo que você pode experimentar sem ter que se tornar real. Espero que essa história possa te proporcionar isso.

Até a próxima!


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2 years ago

Diário #1

Eu sei... eu só... é tão difícil

Eu entendo. Não é fácil para mim também.

Não é?

Não. Desde cedo tive que aprender qual era meu lugar no mundo. E quando me recusei a obedecer, fui punido.

Como?

Isso agora não importa. Tudo o que você precisa saber é que não importa o que você tenha passado ou feito, sempre vou estar aqui para te escutar.


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2 years ago

Intervalo

TAGS: +18, textos curtos, lugar de trabalho, menor de idade, banheiro

— Você mentiu para mim. — Percy disse baixinho e rouco no ouvido de Nico, para que somente ele pudesse ouvir. Eles estavam no banheiro de deficientes do 12° andar, lugar que geralmente era vazio. Nico não sabia o que tinha dado nele, meses de provocação que não passavam de uma inocente brincadeira tinham enfim resultado na imagem de suas fantasias mais sujas; abrir as pernas e deixar que seu chefe o fodesse gostoso e fundo em um lugar público onde qualquer um poderia escutar do lado de fora.

Percy puxou sua cabeça para trás e agarrou em seus cabelos negros com força, o fazendo abrir as pernas e sentar em seu colo, se afundando contra Percy e ouvindo a privada ranger. Nico pôde sentir o momento que Percy o segurou firme pela cintura e ambos já sem as roupas de baixo, deslizou para dentro dele com dificuldade e com um grunhido de prazer, deixando que a gravidade o puxasse para baixa naquela tortura tão prazerosa.

— Ah! Eu não m—menti... eu n—não... hmmmm... — Nico gemeu, se sentindo amolecer nos braços fortes de Percy. Eles tinham feito um trabalho bem rápido, com apenas um pouco de lubrificante e força bruta, agora a dor se misturava com o prazer, fazendo seu interior se abrir por conta própria.

Percy fincou os dedos em sua pele e forçou os últimos centímetros para dentro, rebolando dentro dele com aqueles pequenos empurrões, para dentro e para fora, controlando Nico como se ele pesasse menos do que uma pluma.

— Por favor! — Nico implorou, perdido nas mãos de Percy em seu corpo e no membro que criava novos caminhos dentro dele.

— Você tem certeza? — Percy abriu mais as pernas de Nico e o penetrou mais a fundo, Nico choramingou, se contorcendo todo. — Aposto que você ainda vai pra escola. Você é daqueles que finge namorar garotas, mas quando ninguém vê deixa homens como eu te fuder, hmm? Você não tem vinte anos. Você não tem graduação em publicidade. Você é um virgem, o virgem mais apertado que eu já tive o prazer de ter. O mais jovem, também.

Percy deslizou os dedos pelas pequenas bolas de Nico e as apertou, os escorregando para baixo, circulando a entrada molhada e enfiando um dedo junto com seu membro, o alargando ainda mais.

— É isso que você queria, não era? Um homem grande com pau enorme te fazendo sentir o que aquelas menininhas não podem?

— C—como...! — Nico guinchou novamente, seu membro se contorcendo todo sem nem ser tocado.

— Como eu sei disso? É tão óbvio, está estampado no seu rosto. E no seu documento de identidade, também. Não sei como não pensei em verificar mais cedo.

— Então, porque...? Por favor, eu preciso... hmmmm...

— Isso. Assim. Bem melhor, você não acha?

Nico não conseguia responder. Ou pensar. Percy havia largado de suas pernas e tocado em seu membro, o segurando levemente, mal o tocando; o havia feito empinar mais a bunda e finalmente encontrado o ponto que fez sua visão escurecer por momento.

Oh.

— Shhhh... eu sei o que você está pensando. É errado e blá blá blá. Você acha que eu não sei? Eu tenho uma família, sabe? Uma linda garotinha de cinco anos e uma mulher estonteante me esperando em casa. — Percy disse com a respiração rápida e corpo curvando ao redor de Nico, o abraçando por trás, mas como se contasse uma história para um amigo. — Tenho um bom emprego e dinheiro suficiente para não trabalhar se eu quisesse. Mas tem esse garoto... um estagiário que é mais competente que o próprio dono, que seria eu, e que vive rebolando aquela bundinha empinada, tão doce e inocente com seu lindo sorriso. Eu tive que fazer alguma coisa sobre isso.

— Oh, meus deuses! Eu n—não quer—ria! — Nico gaguejou, sua visão embaçando e lacrimejando, rebolando no colo de seu chefe sem pudor algum.

— Infelizmente, você não vai poder continuar a ser meu funcionário. — Percy continuou como se Nico não o tivesse interrompido, mantendo sua cadência lenta e profunda, colados um ao outro. — Eu ignorei até agora porque... bem... eu sei que você entende, Nico. Volte daqui há dois anos quando você estiver na faculdade, sua vaga vai estar reservada. Mas enquanto isso... ah, sim... perfeito.

Percy suspirou extasiado e então segurou no membro de Nico com firmeza, moveu a mão com rapidez e com a outra, manteve Nico imóvel enquanto o fodia forte e rápido, finalmente permitindo que Nico gozasse longamente, apertando Percy e o levando junto.


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2 years ago

Refulgente - Trecho do segundo arco

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— Não se preocupe, bebê. Vou cuidar de você.

— Oh. — Foi tudo o que consegui arfar antes dele me beijar suavemente nos lábios, me mantendo presado contra a cama e começar sua doce tortura.

Eu não sabia… eu não sabia que um beijo dado da forma certa poderia causar tudo isso ou muito menos que uma língua pudesse me fazer flutuar como ele fazia. Foi assim, bem devagarinho que Percy começou. Ele me deu um selinho molhado e arrastou seus lábios pela minha pele. Beijou o cantinho da minha boca e foi um pouquinho para baixo, parando no meu queijo. Mordiscou a área e arrastou seus dentes pelo meu pomo-de-adão mordendo ali e me segurando assim entre seus dentes. Ele deixou minha pele ir e eu pulei, gemendo longamente. Puta, Que. Pariu. Eu… eu… hmm… eu não consegui me conter e esfreguei minha parte de baixo contra ele, eu precisava tanto…

— Hmm… isso foi ótimo, bebê. Tão bonito, minha marca em você. Eu gosto disso. Ver como sua pele é tão sensível ao menor estímulo. 

Isso… isso… não tinha sido um estímulo menor. Eu ainda sentia minha pele latejar, tão dolorida que--ah! Ele voltou a lamber a pele, pressionando a boca ao redor, chupando, não me deixando escapar.

— Assim está bem melhor. Quero te ouvir, querido. Todos esses sons bonitos. Me deixe te ouvir.

Então, ele voltou a mover os lábios mais para baixo, no vão entre o meu pescoço e ombro, sendo quando eu sinceramente vi estrelas, lindas estrelas cadentes que brilhavam, me trazendo a dor do latejar e o prazer me fez relaxar de uma vez contra os travesseiros.

— Perfeito. Não se mexa.

Seu peso sumiu de cima de mim para ser substituído por suas mãos que levantavam minha camisa e as levavam pelos meus braços, os mantendo preso pelo tecido de algodão.

— Precisamos te prender hoje? Não, talvez outro dia.

Sim! Quis gritar, mas, então, não, eu não precisava ficar mais vulnerável ainda.

— Sim, perfeito. Mantenha as mãos aqui, certo? — Percy guiou minhas mãos para o batente da cama e me fez segurar a madeira. — Bem aqui e não as mova.

Queria dizer que eu nem tinha força suficiente para levantar o braço no momento, mas logo ele tinha tirado a própria camisa e a jogado no chão, voltando a se meter no meio das minhas pernas. Minha visão estava embaçada e eu ainda latejava, no pescoço e no meio das pernas, nunca antes me sentindo tão… tão…

— Ah, meu bebê está chorando? Não, pronto. Aqui.

Ele me beijou devagar e levou as mãos para o meio das minhas pernas, me massageando levemente, mas de tão leve que eu mal pude sentir, me provocando, me torturando, tão vagarosamente que não consegui conter meu soluço, ele vindo do fundo do meu estômago e se despejando por meus lábios.

— Onde doí? Diz pro papai.

Neguei, não conseguindo mais manter os olhos abertos, derretendo contra seus dedos que continuavam a me provocar por cima da roupa.

— Por favor. — Me dei por vencido, por tão pouco e tão rápido. Tão vergonhoso.

— Mas já…? A gente nem começou.

Era estranho, Percy parecia estar zombando de mim e não estar zombando ao mesmo tempo. Eu conseguia sentir o afeto e aquela outra coisa que me fazia esquentar. Eu… eu não sabia… em um momento eu ainda soluçava e no outro eu já estava gemendo, descontrolado, ele tirando minhas calças e a boca novamente em mim, chupando onde ele tinha deixado suas marcas e então descendo, mais uma marca no meu peito e mais outra me fazendo guinchar. Percy desceu mais um pouco e lambeu um de meus mamilos, os puxando com os dentes até que em me senti pulando novamente em seus braços, surpreso pela reação do meu próprio corpo. 

Era ainda melhor do que antes, ou talvez fosse pior, eu não conseguia me decidir.

— Por… favor… — Choraminguei novamente, minha visão ainda embasada.

— Shhhh… você está indo tão bem… não quer estragar a diversão logo agora, quer?

Mas Percy era teimoso quando se decidia por algo. Mesmo sem poder enxergar direito pude ver o sorriso de lado, sacana, em seu rosto quando ele voltou a me segurar contra a cama e chupar o outro mamilo até que eu estava me contorcendo todo, gemendo mais de dor do que de prazer, mas ainda assim… ah! Eu gemi misturado com um soluço, meu corpo se balançando tão que eu tive que me segurar na cama, eu… eu estava sentindo… estava vindo… tentei avisar Percy que eu estava… hmm!…. gemi longamente e curvei a coluna, fechando os olhos por causa da intensidade. Me senti pulsando e pulsando e pulsando dentro da minha cueca, pulsando mais e mais até que cai na cama feito um saco de batatas podres. Doía… doía tão… tão gostoso… tão bom…

— Bebê, isso foi lindo. Mas você gozou sem permissão.

Quer ler mais? https://www.spiritfanfiction.com/historia/refulgente-kinktober-2021-22738016


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2 years ago

Can’t you see the way his face lights up when he sees you?


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2 years ago

O começo do fim

O Começo Do Fim

#desafiodascempalavras

Prompt: Apocalipse

Tema: Eles estavam procurando por sobreviventes, mas eu escolhi ficar quieto. Eu gostava daqui.

Prompt tirado de https://promptuarium.wordpress.com/2020/01/06/survivors-2/

O começo do fim

Eles estavam procurando por sobreviventes, mas Nico escolheu ficar quieto. Ele gostava dali, era tranquilo, não havia problemas e nem monstros a serem destruídos.

Ele nunca pensou que fosse gostar tanto de um mundo onde noventa e cinco por cento da população tinha perecido por culpa de uma nova vacina contra o câncer e, ao invés de prevenir tumores, a vacina acabou por mudar o DNA das pessoas, as transformando em um tipo de zumbi que não representava qualquer tipo de perigo; eles andavam por aí durante dias e dias e quando a energia deles acabavam ou eles se definhavam devido a desnutrição, as pessoas infectadas apenas caiam no chão e não se levantavam novamente.

Mas é claro que Nico tinha que ouvir a voz “dele”.

Nico se abaixou atrás de um arbusto, fechando sua bolsa cheia de frutas e ouviu novamente a voz chamando.

— Tem alguém aí?

Nico se virou, se preparando para rastejar para longe dali quando uma voz falou novamente, bem as suas costas:

— Eu sabia que era você. Eu pensei que era minha imaginação, porque faz tempo que eu não sinto a energia de um semideus, então quando eu--

— Cala a boca! Eles vão te escutar!

Nico pegou Percy pelo braço e o puxou para longe, subindo por um caminho íngreme e entrando em uma caverna escondida pela árvores. Era a única opção se ele quisesse continuar escondido.


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2 years ago

Ligação

#desafiodascempalavras

Prompt: Fio vermelho, ligados pelo destino, alma gêmeas

Tema: primeiro encontro

Nico se sentou na arquibancada do campo de futebol e olhou ao redor, procurando por alguém, alguém que ele não sabia quem era, mas sabia que o reconheceria se o visse. Sabe, ele geralmente prefere ficar sozinho, com seus livros e músicas e videogames, mas hoje, hoje algo dentro dele o disse para ir até ali, falou para ele se sentar naquelas mesmas arquibancadas e esperar. Só esperar. 

Não demorou muito, mais a frente havia um grupo de amigos, jogadores e líderes de torcida, todos conversando animadamente como se só existissem eles. Nico não se importava, pois seguindo seus instintos que diziam para ele se mover, Nico fez. Ele se levantou, andou em um linha reta, descendo os degraus da arquibancada e parou em frente a um homem alto e de cabelos castanhos claros de sol.

 — Oi. — Ele disse para o homem.

O homem olhou para ele por um momento, parecendo confuso, mas no outro, sorriu para ele e… o abraçou bem apertado no mesmo momento em que alguém perto deles perguntou:

— Percy, quem é esse cara?

— Eu não sei, mas eu vou descobrir. 

— Nico di Ângelo. — Nico diz, ainda nos braços de Percy.

— É um prazer, Nico. Percy Jackson. 

— Annabeth Chase, namorada do Percy.

Mas Nico não se importava, ele só conseguia olhar para Percy e Percy também não desgrudava os olhos dele. Nada mais importava.


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2 years ago

Eu conheço você

Prompt: Fio vermelho, ligados pelo destino, alma gêmeas

Tema: primeiro encontro

Nico se sentou na arquibancada do campo de futebol e olhou ao redor, procurando por alguém, alguém que ele não sabia quem era, mas sabia que o reconheceria se o visse. Sabe, ele geralmente prefere ficar sozinho, com seus livros e músicas e videogames, mas hoje, hoje algo dentro dele o disse para ir até ali, falou para ele se sentar naquelas mesmas arquibancadas e esperar. Só esperar. 

Depois disso, não demorou muito. O time de futebol entrou na quadra e… desde quando aquela faculdade tinha um time profissional de futebol. Não, isso não podia ser verdade. Ele se negava a socializar com um.. um atleta! Nico se levantou, tentando sair discretamente do campo quando um cara alto parou em frente a ele, o fazendo dar de cara com um peito largo e mãos que o seguraram pela cintura.

— Você está bem?

Não! Ele já tinha escutado aquela voz em seus sonhos, ele já tinha sentindo aquelas mãos fortes em sua pele e já… tinha encarado aqueles olhos verdes e tempestuosos que o encavam sorridentes. Mas ele se negava, por isso, Nico juntou sua mochila que tinha caído no chão e se virou, sem respondê-lo.

— Niccolas? Esse é o seu nome, certo?

Nico teve que se virar para o homem de seus sonhos. Ninguém o chamava por esse nome, porque ninguém além de sua família já morta sabia dele. Ele era Nico, e não Niccolas. 

— Como você sabe meu nome?

Percy deu de ombros. — Eu apenas sei. Como você sabe o meu.

— Perseu. Percy? — Nico arfou, sentindo a cabeça rodar. Não, o Percy de seus sonhos era gentil, inteligente e engraçado, não um… 

— Eu sei o que você está pensando--

— Como você poderia saber?

— Bem, eu imagino.

— O quê? Não. É melhor se a gente fingir que isso nunca aconteceu.

Sim, Nico disse a si mesmo. Seria bem melhor, ele se preparou para virar as costas para Percy quando sentiu mãos grandes o segurarem pela nuca, um corpo grande envolvendo o seu em um abraço que tirou seu fôlego. Rosto contra rosto, e lábios contra seu ouvido, beijando a pele sensível e o fazendo derreter.

— Me dê uma chance. Só uma. Você não vai se arrepender.

— O quê? — Nico murmurou, se sentindo bêbado. Isso não parecia normal, como Percy poderia saber de seu ponto fraco?

Nico fechou os olhos e se surpreendeu quando ele mesmo levou as mãos às costas de Percy e deixou que seus dedos levantasse a camisa de Percy e navegassem pela pele macia e músculos bem definidos.

— Percy, quem é esse homem? — Nico escutou alguém dizer a eles. 

Ele abriu os olhos e deu de cara com uma garota loira, alta e com agressivos olhos cinza-azulados.

Nico sabia que era bom demais para ser verdade.

Ele se afastou de Percy, empurrando o peito largo para longe dele e olhou uma última vez para Percy. Ah, como ele havia sonhado com aqueles olhos. Era uma pena mesmo. Ele colocou a mochila nas costas e… de novo, Percy o pegava pelo braço, não o deixando partir.

— Onde você indo?

— Para o dormitório.

— Por quê?

— Você tem uma namorada.

— Não por muito tempo.

— Percy! — Ele escutou a garota reclamar, a ignorando.

— Não. Não é certo. — Ele disse negando com a cabeça.

— Não é você quem decide isso.

— Então, é você?

— Sim, sou eu.

Percy se inclinou sobre ele e o segurou novamente pela nunca, sussurrando:

— Até agora eu respeitei sua vontade. Mas você veio até mim. Agora que você está aqui, eu não vou te deixar escapar.

Nico arfou e empurrou Percy mais uma vez.

— Você não está falando sério. 

— Eu estou. — Percy acenou, firme e decidido. — Eu sempre te vejo pelos corredores. Sempre distraído e sozinho. Por quê você veio aqui, hoje? Por quê?

— Eu…

— Olha, eu não estou pedindo que você se case comigo, eu--

— Quer me conhecer melhor?

Percy acenou novamente e continuou segurando em sua mão. 

A verdade é que se Nico quisesse ele já teria ido embora, mas havia algo tão magnético em Percy que o fazia querer ficar e saber o que poderia acontecer. Talvez… talvez fosse o destino lhe dando um empurrãozinho.


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2 years ago

O que eu mais gosto são de personagens que parecem bonzinhos, mas que no fundo não são nada legais.


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2 years ago

A quick tip for writers out there, who use Microsoft Words:

Change the background colour of the pages to a mint green shade.

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It is said that green is a calming colour, however, the main reason why I like this, is because I can write for a much longer period of time now, as a white background I used before made my eyes dry and exhausted after just a few hours of working.

It is basically much more soft and careful to the eyes. I can’t precisely explain why that is. I think it’s that by making a pinch softer contrast of the text and the background, your eyes does not get exposed to as much light.

Just make sure to not make the background too dark, or else your eyes will get exhausted do to over-fixating the lack of contrast between text and background.

And maybe you find a nice pastel/light background shade that fits you; give it a try.

Different things work out and fits for different people. And I just felt like sharing this.

Here’s the shade numbers I used to get my preferred colour:

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Thanks for reading.


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2 years ago

drafting is writing. and editing... is righting


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2 years ago

Writing a Believable Family: Information You Need

So today I thought I’d help out myself and anyone else who’s writing something where family plays a central role, seeing as a lot of people write about families but I barely see any posts about it!

Families are really fun to read about (imo), but often hard to write, as each family has a different dynamic that you really need to get a hold of. It’s easy to get discouraged because sometimes your fictional family might feel like strangers when they interact with each other. So without further ado, here are some questions and prompts to help you get to know your characters’ families.

Questions

Who is in this family? Are they all important characters?

How big of a role does this family play in the story? The theme of family in general?

Who looks the most like who? What general physical features do they all share?

Who is closest with each other? Who feels more distant?

What is a tradition this family has?

What holidays does this family celebrate? What religion do they practice?

What does this family always fight about?

Are all the relationships in this family healthy? If not, what makes them toxic?

Who is in charge or seems to have the most authority?

Is there a social hierarchy within the family? Who generally seems the coolest to the others?

Does this family travel a lot together? Where do they go?

What was/were the older generation(s) like before the younger generation(s) were born?

Has anyone in this family died? How did this impact the others?

Do members of the family have different politics? How does this affect the family’s relationship?

How much do your characters value their family?

What movies does this family watch on movie nights? What movies do they refuse to watch together?

What role does extended family play in this family’s life? (Ignore if the family you’re writing about is an extended family.)

Who argues the most?

What personality traits does the family share?

What makes this family unique?

What did/does the younger generation do for fun as little kids?

If this family had a vacation home, where would it be?

Who looks up to who?

Prompts

Write a conversation at the family’s dinner table.

What was the most disastrous family reunion/outing? Write it.

Try making a character web (shown in this post) for the family.

How does the rest of the family behave when one member graduates?

Write the script for everyone’s favorite old home video.

Draw a family tree. See how many generations you can go back.

Write each family member’s favorite family memory.

Describe how a family road would trip play out.

This family becomes the family fighting in Walmart. Describe how this happened.

The family is known for their top-notch annual ________ party. Write one such party.

Have a character from the family give your reader a “tour” of the family home.

Who got drunk at the last reunion? What ensued?

A character from the family is going through their favorite family photos. What are they? Why do they like them? What is the story behind them?

Imagine that this family has one huge family scandal in its history. What was it? How did people react when they found out?

A character has been hiding a secret for years, and their family finds out.


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2 years ago

i’ve been on hold at my library for a book about asexuality for a few weeks and i just read an article about some concepts in the book re: consent. and holy shit. blew my mind. i’ve NEVER read about consent in the context of a relationship with an ace and an allo that resonated so strongly with me, and as a person in such a relationship!! it’s so!!! i’m even more excited for the book now.

for anyone interested, the article is How to Negotiate Better Consent: An Asexual Perspective and the book i’m waiting for is Ace: What Asexuality Reveals About Desire, Society and the Meaning of Sex.


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2 years ago

Writer’s Guide to Unreliable Narrators

Writer’s Guide To Unreliable Narrators

Unreliable narrators are narrators who intentionally or subconsciously mislead the reader with their own bias and lies. I love nothing more than a narrator who deceives me. There is something incredibly charged about not being able to rely on your guide through a story. So how can we write them?

Determine What Kind of Unreliable Narrator your Narrator is.

Writer’s Guide To Unreliable Narrators

There are five kinds of unreliable narrator we see in fiction, each with their own way of leading the audience astray.

The Unstable: This narrator is usually an unstable character with problems with grasping reality or having trouble accepting it so they bend it to their own tastes. Example: Arthur Fleck in Joker & Amy Elliot Dunne in Gone Girl

The Exaggerator: the one who spins fanciful lies to embellish the facts of the story around them. Usually they embellish it in such a way to make themselves look good.

The Child: Though children can be a font of truth, they often have a way of muddling facts and being confused by certain aspects of the story they are not versed in. Example. Bran in A Song of Ice and Fire & Scout Finch in To Kill A Mockingbird

The Biased: The biased Narrator is usually an outsider. They enter the world with preconceptions of the world and/or characters around them. Usually they get disabused of their biases by story’s end but not always. Example Damen/Damianos of Akielos in The Captive Prince Trilogy

The Liar: The Liar is simply just a liar liar pants on fire. They twist the narrative and outwardly lie about their actions and the reactions of others. The liar is self-serving, usually narcissistic. Example Cersei Lannister from A Song of Ice and Fire.

How to Write Your Unreliable Narrator

Writer’s Guide To Unreliable Narrators

The thing you must remember is that your audience immediately trusts your narrator, they have no other choice. It is a given. However, it is your job to break that trust.

Allow the narrator to outwardly lie. Let them spout half truths or full out lies in the narrative. The audience will take what your character says as the gosphel until slapped with a conflicting account or detail. It provides a wham to the story that becomes a turning point. Perhaps the best example of this is Amy Elliott Dunne in Gone Girl (I recommend). She introduces herself as a sweet housewife who loves her husband despite her fears over his temper. However, in the section of the book she narrates she quickly flips Nick’s account of the events leading up to her disappearance, turning the audience on their head so fast none of us have a chance.

Allow the character to mislead your audience with the absence of details. Your story is one big chain, omit a link and the thing is useless & subject to the questioning you want to draw out of the audience. For example, Daenerys Targaryen believes wholeheartedly that the house with the red door is in Braavos. However, she vividly remembers a lemon tree outside her window and sunsine. But lemon trees cannot grow Braavos and it is notoriously damp and cold. #lemongate

Speak to your audience through the events of the story, bypassing the narrator to get through to the audience. Sometimes the best reveal that the narrator cannot be trusted is showing the audience evidence that they are either not seeing what’s happening or they are ignoring it. For example in Captive Prince, it is almost explicitly suggested that the Regent molested his nephew Laurent as a child. If one ignores Damen’s narration, the signs are there to see from Laurent’s reaction to his Uncle’s presence and in some of Laurent’s words. Damen chalks this down to Laurent being a brat and the Regent just being a villain. He has to be told despite the audience realising or at least suspecting it from the second book onward.

Play off your secondary characters. Use the characters around your narrator to disprove their account if the story and completely flip the story on its head. Usually, I trust the secondary characters when it comes to Unreliable Narrators. For example, Cersei Lannister gets her own POV in a Feast of Crows. Up until this point she has been very mercurial in her reactions in the first few books, to the point where other characters and the audience are confused about who the real Cersei is: the shrewd polictian or the wine mom with way too much faith in herself and her spawn. In truth, Cersei is incredibly paranoid about those around her and she thinks herself the cleverest player in the game. However, from others such as Tyrion, Tywin, Littlefinger and the members of the Small Council (who yes, all have a touch of misgyny to their criticisms of Cersei but really most of their points have a point since she is mad as a box of frogs) we see that Cersei tends to make enemies out of allies, assume the worst in others and make political choices to spite others or to put her faith in those who offer her little more than flattery.


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2 years ago

things that don’t belong on AO3

People out there who are new to AO3 might not realize that some of the things they are posting actually violate the Terms of Service. While these kinds of posts are great for social media sites like tumblr or Twitter, they are actually not allowed on AO3. AO3 isn’t a social media site. It’s a fanfiction archive. 

Since most people don’t read the Terms of Service for sites that they use (no shade - I’m including myself in that description), I thought I’d make a post about things that you should not post on AO3. This list is in no particular order:

requests to help find a fic

lists of prompts

requests for prompts

translations of someone else’s work, if you don’t have their permission (this includes published fiction as well as fanfic)

someone else’s work (either published or fannish)

liveblog reactions to watching episodes 

invitations to a discord server

songfics that include the full lyrics to a copyrighted song

a placeholder - no actual fic, just a work posted saying that a fic will eventually be there

class notes or homework (unless that homework is fic or fandom meta)

searches for role playing partners

rec lists

requests for recommendations

callout posts

fandom organizing (ex. let’s vote X for People’s Choice!)

requests for money 

fic planning/outlining

As new people join the site, works like these are bound to be posted to AO3. Give friends and fellow fans a heads up, and hopefully by letting people know ahead of time they can avoid posting these mistakes. 

Remember, it’s a group of volunteers who needs to deal with all of these posted works so if we can lighten the load they’re dealing with I’m sure they’d appreciate it. ❤


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2 years ago
I Sit With My Grief. I Mother It. I Hold Its Small, Hot Hand. I Don’t Say, Shhh. I Don’t Say, It’s
I Sit With My Grief. I Mother It. I Hold Its Small, Hot Hand. I Don’t Say, Shhh. I Don’t Say, It’s
I Sit With My Grief. I Mother It. I Hold Its Small, Hot Hand. I Don’t Say, Shhh. I Don’t Say, It’s
I Sit With My Grief. I Mother It. I Hold Its Small, Hot Hand. I Don’t Say, Shhh. I Don’t Say, It’s
I Sit With My Grief. I Mother It. I Hold Its Small, Hot Hand. I Don’t Say, Shhh. I Don’t Say, It’s

I sit with my grief. I mother it. I hold its small, hot hand. I don’t say, shhh. I don’t say, it’s okay. I wait until it is done having feelings. Then we stand and we go wash the dishes.

– Callista Buchen, from Taking Care


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2 years ago
Part 1 Of A Comic Inspired By A Story Prompt About The Monster Under The Bed Actually Protecting The
Part 1 Of A Comic Inspired By A Story Prompt About The Monster Under The Bed Actually Protecting The
Part 1 Of A Comic Inspired By A Story Prompt About The Monster Under The Bed Actually Protecting The
Part 1 Of A Comic Inspired By A Story Prompt About The Monster Under The Bed Actually Protecting The
Part 1 Of A Comic Inspired By A Story Prompt About The Monster Under The Bed Actually Protecting The
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Part 1 Of A Comic Inspired By A Story Prompt About The Monster Under The Bed Actually Protecting The
Part 1 Of A Comic Inspired By A Story Prompt About The Monster Under The Bed Actually Protecting The

Part 1 of a comic inspired by a story prompt about the monster under the bed actually protecting the child


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2 years ago
Is This Meme Too Old?

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