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Refulgent - Blog Posts

2 years ago

Prólogo, Segundo Arco - Refulgente (Amor de Babá)

Oii, como vai? Eu estava revisando a história e decidi colocar o texto aqui. Eu gostei tanto desse pedacinho, acho ele bem interessante. Espero que vocês gostem.

Annabeth entrou na sala e olhou ao redor, era a segunda vez que ela tinha que vir atrás de Percy em menos de um mês. Haviam garrafas e latas por todos os cantos, livros jogados ao chão, roupas espalhadas pelo cômodo e outras coisas que ela preferia não analisar. Ela não acreditava que depois de dez anos ainda tinha que bancar a babá de Percy. Ela chutou algumas latas para fora do caminho e marchou até o sofá onde Percy dormia. Pegou a bolsa dela, preparada para acordá-lo da forma mais dolorosa quando olhou para o sofá; Percy Jackson dormia com as mãos debaixo da cabeça e de pernas abertas, penduradas para fora do assento. Pelado. Mostrando tudo sem pudor algum; não que ele tivesse motivos para se esconder. Agora ela lembrava porque tinha casado com ele. Bem, Percy nunca decepcionava, mesmo tão… desleixado.

Isso era ridículo, ela estava velha demais para isso. Annabeth iria acabar com isso logo de uma vez e fazer o que tinha vindo fazer.

— Percy, querido. Você quer mais uma garrafa? — Ela escutou uma voz feminina vindo da cozinha.

Não, isso já era demais. Percy tinha trazido uma mulher para a casa onde os filhos dela moravam?

— Quem é você? — Annabeth marchou em direção a cozinha e enfim pode ver a garota. Porque era isso o que ela era; alta, esbelta, cabelos ondulados, pele morena e profundos olhos escuros. Isso a fazia lembrar de um certo alguém.

— Rox. Namorada do Percy. — A garota sorriu e estendeu a mão, ela não podia ter mais do que vinte e três, estourando vinte e cinco anos, idade que um certo alguém tinha agora.

— Não, você não é. Porque eu sou a esposa dele. Se você puder recolher suas coisas e se retirar, ficaríamos gratos. — Annabeth apenas continuou olhando para ela, nenhum pouco impressionada e observou com um prazer ácido o sorriso sumir do rosto da garota, as feições sorridentes sendo substituídas por uma expressão triste que não enganava ninguém.

— Percy me disse que… que ele estava se divorciando e que… 

— Ele ia ficar com você?

— Ele me disse que a gente podia se conhecer e… curtir junto. Eu não esperava que ele fosse chamar a ex dele para me expulsar.

— Você sabe como os homens são. Não dá pra confiar neles, querida. Agora, se você me permite. — Annabeth deu as costas à garota e entrou na sala mais uma vez. Ela recolheu do chão um vestido vermelho e saltos altos finos, os levou até a garota que estava esperando no pé da porta de saída e entregou a ela. Bem, ela meio que jogou os pertences na cara dela.

— Não é nada pessoal, mas isso não daria certo.

— E por que não? — A garota enfim pareceu recuperar a voz. Ela endireitou a coluna e empinou a cabeça, olhando Annabeth nos olhos, se aproximando feito uma pantera circulando a presa.

— Você é apenas a substituta. Algo… passageiro, tão fugaz que ele nem vai lembrar de você quando acordar.

— Você… você não tem o direito! — A garota bateu o pé e olhou para Annabeth com os olhos cheios de lágrimas.

— Como eu disse, não é nada pessoal. Se você gosta tanto dele, por que você não liga para Percy? Ah, você não tem o número dele, tem?

Annabeth viu o rosto choroso da mulher se transformar em uma máscara furiosa, desfigurada de ira, e deu um passo para trás, se preparando.

— Ben! — Annabeth gritou. Em um momento onde antes não havia ninguém, um homem alto e musculoso, vestindo um terno preto apareceu por debaixo das escadas e parou ao lado de Annabeth, bloqueando o caminho entre as duas mulheres. — Você poderia levar essa… senhorita até a saída e se certificar de que ela deixou as premissas da propriedade?

— Sim, senhora. — Ben, o guarda-costas de Annabeth, pegou no braço de Rox e a levou para fora da casa sem questionar a ordem, e bem menos do que delicadamente. Ele a colocou dentro do carro parado em frente a entrada, sendo possível escutar os gritos de fúria e irritação da mulher, com ela ainda vestindo apenas uma camisa longa e segurando as roupas na mão.

— Bem melhor agora. — Annabeth, então, se virou e marchou para dentro da sala, pegou uma almofada e bateu com ela até Percy se mover e arrancar a almofada de suas mãos.

— Ah, ainda fingindo? Sei muito bem que você escutou tudo. Seu idiota! Desde quando você traz essas pessoas para dentro de casa, hein? — Ela pegou mais uma almofada e bateu de novo em Percy e ele apenas… deixou, até que Annabeth se cansasse e se sentasse ao lado dele no sofá. 

Ela se sentou na pontinha, levantou a cabeça de Percy e a colocou no colo dela, suspirando exausta. — Quando você vai crescer e parar de birra?

— Eu não fiz nada de errado.

Esse era o problema.

Annabeth gemeu de ansiedade e revirou os olhos, parece que eles tinham voltado para o passado quando Percy estava de coração partido e ela como um dos poucos amigos que ele tinha teria que consolá-lo. Annabeth olhou para o rosto de Percy e até o olhar triste e a expressão melancólica estavam lá; ela tinha esquecido que havia existido um tempo onde eles não tinham se casado ainda e onde o dinheiro e influência não ditava suas vidas.

— Percy, o que você está fazendo?

Não, ela não podia olhar para ele. Ahg! Percy dirigiu aqueles olhos verdes cheios de emoção a ela, e Annabeth se sentiu derreter. Mas era um olhar tão triste que ela não viu outra alternativa senão ser derrotada pela nostalgia. Antes que Annabeth pudesse pensar, seus dedos pousaram sobre os cabelos de Percy e começaram a deslizar por eles, o afagando como costumava fazer no passado.

— Per, você precisa sair de casa. Até seus pais estão preocupados.

— Isso é novidade. — Ele murmurou, seu olhar perdido, fixo no teto da sala, distante e vazio.

— Eles te amam.

— Eles te pediram para vir aqui? 

— Não, eles me pediram para ver se você estava vivo.

Percy soltou uma risada seca e se virou para ela, Annabeth sendo acertada em cheio bem no meio do peito. Agora ela se lembrava porque tinha casado com Percy; ele podia ser charmoso, encantador e até um pouco misterioso mesmo depois de todo esse tempo, mas ele também era teimoso e egoísta, como qualquer outro homem que tinha sido educado para liderar. Ela ficava contente de saber que Percy ainda lutava contra o sistema.

— Sei que você está sofrendo, mas você precisa se levantar. Você não pensa nas crianças?

— Não seja dramática. — Ele disse a Annabeth, abrindo um belo sorriso charmoso. — Elas vão ficar com meus pais durante o fim de semana. Mas já que você espantou minha transa fácil, você deve assumir a responsabilidade.

Em câmera lenta, Annabeth observou a mão grande de Percy vir em sua direção e segurar em seus cabelos, se fincando contra sua nuca e puxar sua cabeça para baixo, a fazendo lembrar de… não! Ela já tinha feito isso uma vez e não faria novamente. Tinha sido um erro antes e era um erro agora. E antes que algo sério pudesse acontecer, ela segurou no braço de Percy, mas não antes de sentir o cheiro de álcool.

— Você está bêbado. — Ela murmurou descontente. Annabeth pensou que talvez ele estivesse tendo uma recaída, mas era apenas o desespero da angústia batendo na porta. Tão carente. Percy e drogas nunca era uma boa combinação. Ah, se o perfeito Nico estivesse aqui para ver seu querido Percy agir assim. Ela devia contar para ele já que eles iriam jantar com as crianças e Reyna na próxima noite?

— Isso é uma surpresa pra você? — Ele disse, parecendo sorrir ainda mais com a reação de Annabeth, como se a indignação dela o divertisse.

— Nós estamos de volta a isso? O que Nico diria se te visse assim?

— Ele nunca vai ver. Nico está ocupado demais sendo feliz.

— O que você está dizendo? — Pelo o que ela sabia, Nico estava tão infeliz quanto Percy, Nico apenas sabia fingir melhor.

— Ele tem um namorado agora. Um bom emprego. Um apartamento. Bons amigos. Por que ele precisaria de mim? — Annabeth sentiu o peito de Percy balançar e ele cobriu o próprio rosto, um som anasalado saindo com um soluço que balançou seu corpo por completo.

Era só o que faltava! Annabeth pensou, tentada a abandonar tudo e deixar esse homem pelado e de quase dois metros de altura chorar sozinho só para não ter que lidar com todo esse drama.

— Percy! Você não pode continuar assim!

— Você tem medo que eu faça alguma besteira, não é! Como eu fazia antes? E se eu fizer? O que te importa?

— Deuses! Você é tão melodramático! Nico sempre pergunta de você! Se você está bem, se você está comendo direito. É tão doce que me faz querer vomitar. Então, será que dá pra você levantar essa bunda pelada e falar com ele?

— Ele pergunta de mim? — A voz dele soava tão maravilhada que Annabeth acabou sorrindo.

Percy arrancou a mão do rosto e olhou para ela com tanta esperança que Annabeth não conseguiu segurar; Annabeth sorriu para Percy e voltou a massagear os cabelos dele.

— É claro que ele pergunta. Se ele não perguntasse, não seria o Nico que eu conheço.

— Mas eu… não. Eu não posso.

— Por que não?

— Ele era tão jovem, tão inocente. Eu brinquei com ele feito um boneco. Porque ninguém me disse nada? Porque ninguém me impediu! — agora ele estava todo angustiado de novo.

Percy se sentou no sofá em um pulo e enfiou as duas mãos nos próprios cabelos, os puxando com raiva. — Porque você não me impediu?

— Eu até tentei. Você me ouviu?

— Você… você foi tão cruel que eu pensei que… 

— Que eu estava com ciúme? Isso está abaixo de mim.

— Como eu pude? Como pude fazer isso com ele?

— Você queria se vingar de mim, se lembra?

Percy acenou, derrotado e angustiado, agora se levantando e começando a andar pela sala, chutando latas e garrafas, em todo seu esplendor pelado e ainda muito bem definido apesar de toda a bebida e abusos dos últimos anos. Annabeth se distraiu por um segundo e perdeu o momento em que Percy pegou um vaso e o jogou contra a parede.

— Eu sou um monstro! — Ele urrou e jogou outro vaso, esse cheio de água, fazendo o líquido voar em uma acrobacia até o fundo do cômodo.

— Percy, você apenas está bêbado. — Annabeth suspirou, exausta demais para pará-lo.

— E daí? Por que eu não posso ficar bêbado? Eu não sou perfeito!

— Eu nunca disse que você era.

— Por que você se deu o trabalho de vir aqui? Você já não fez o suficiente?

— Seu crianção! — Annabeth berrou com todas as forças que tinha e se levantou, encarando Percy bem de perto. — Seja homem! Vá atrás do que você quer e pare de preocupar as pessoas. Até as crianças já notaram, e se elas notaram, Nico também notou.

— Você acha que ele se importa?

— Sim. — Era mais um suspiro que vinha dela. — Por que você apenas… não leciona de novo? Você gosta de fazer isso, não? E se por acaso vocês se encontrassem pela faculdade, seria uma grande coincidência…

— Seria? — Ele perguntou, parecendo imaginar a cena.

— Sim, uma grande e inacreditável coincidência.

— Eu não tenho certeza.

— Percy. — Dessa vez, Annabeth tocou no ombro de Percy e o olhou nos olhos. — Nico não é mais uma criança, ele pode tomar as próprias decisões. Por que você não deixa que ele escolha ao invés de tomar a decisão por ele?

— Eu… nunca pensei nisso. Pensei que… que eu pudesse estar… 

— Forçando ele?

— Bem…

— Acho que você o subestima. Ele nunca foi forçado a nada.

— Não? — Percy murmurou, parecendo confuso. — Às vezes, parecia, sabe? Como se ele…  ele nunca tomava a iniciativa, então… 

— Você é mesmo um idiota. — Annabeth suspirou pela terceira vez e pegou sua bolsa do chão. — Por que você não volta ao mundo dos vivos e faz o que você mais sabe fazer?

— E o que seria isso?

— Ser irritante até que os outros façam o que você quer. Deu certo até agora, não deu?

Annabeth sorriu zombadora e deu as costas a Percy, mas antes de ir embora, disse:

— Só não esqueça de colocar umas calças.

— Qual o problema? — Percy gritou enquanto Annabeth se afastava. — Não é como se você não tivesse visto antes!

— Eu vi, mas não sei se o coitado do Nico está pronto tão cedo!

Com isso, Annabeth bateu a porta da saída e deixou Percy boquiaberto, porém sorrindo de orelha a orelha. Pelo menos agora Annabeth poderia se sentir menos culpada. E menos preocupada. Ela sabia que no fim Nico cuidaria de tudo.


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2 years ago

Refulgente - Trecho do segundo arco

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— Não se preocupe, bebê. Vou cuidar de você.

— Oh. — Foi tudo o que consegui arfar antes dele me beijar suavemente nos lábios, me mantendo presado contra a cama e começar sua doce tortura.

Eu não sabia… eu não sabia que um beijo dado da forma certa poderia causar tudo isso ou muito menos que uma língua pudesse me fazer flutuar como ele fazia. Foi assim, bem devagarinho que Percy começou. Ele me deu um selinho molhado e arrastou seus lábios pela minha pele. Beijou o cantinho da minha boca e foi um pouquinho para baixo, parando no meu queijo. Mordiscou a área e arrastou seus dentes pelo meu pomo-de-adão mordendo ali e me segurando assim entre seus dentes. Ele deixou minha pele ir e eu pulei, gemendo longamente. Puta, Que. Pariu. Eu… eu… hmm… eu não consegui me conter e esfreguei minha parte de baixo contra ele, eu precisava tanto…

— Hmm… isso foi ótimo, bebê. Tão bonito, minha marca em você. Eu gosto disso. Ver como sua pele é tão sensível ao menor estímulo. 

Isso… isso… não tinha sido um estímulo menor. Eu ainda sentia minha pele latejar, tão dolorida que--ah! Ele voltou a lamber a pele, pressionando a boca ao redor, chupando, não me deixando escapar.

— Assim está bem melhor. Quero te ouvir, querido. Todos esses sons bonitos. Me deixe te ouvir.

Então, ele voltou a mover os lábios mais para baixo, no vão entre o meu pescoço e ombro, sendo quando eu sinceramente vi estrelas, lindas estrelas cadentes que brilhavam, me trazendo a dor do latejar e o prazer me fez relaxar de uma vez contra os travesseiros.

— Perfeito. Não se mexa.

Seu peso sumiu de cima de mim para ser substituído por suas mãos que levantavam minha camisa e as levavam pelos meus braços, os mantendo preso pelo tecido de algodão.

— Precisamos te prender hoje? Não, talvez outro dia.

Sim! Quis gritar, mas, então, não, eu não precisava ficar mais vulnerável ainda.

— Sim, perfeito. Mantenha as mãos aqui, certo? — Percy guiou minhas mãos para o batente da cama e me fez segurar a madeira. — Bem aqui e não as mova.

Queria dizer que eu nem tinha força suficiente para levantar o braço no momento, mas logo ele tinha tirado a própria camisa e a jogado no chão, voltando a se meter no meio das minhas pernas. Minha visão estava embaçada e eu ainda latejava, no pescoço e no meio das pernas, nunca antes me sentindo tão… tão…

— Ah, meu bebê está chorando? Não, pronto. Aqui.

Ele me beijou devagar e levou as mãos para o meio das minhas pernas, me massageando levemente, mas de tão leve que eu mal pude sentir, me provocando, me torturando, tão vagarosamente que não consegui conter meu soluço, ele vindo do fundo do meu estômago e se despejando por meus lábios.

— Onde doí? Diz pro papai.

Neguei, não conseguindo mais manter os olhos abertos, derretendo contra seus dedos que continuavam a me provocar por cima da roupa.

— Por favor. — Me dei por vencido, por tão pouco e tão rápido. Tão vergonhoso.

— Mas já…? A gente nem começou.

Era estranho, Percy parecia estar zombando de mim e não estar zombando ao mesmo tempo. Eu conseguia sentir o afeto e aquela outra coisa que me fazia esquentar. Eu… eu não sabia… em um momento eu ainda soluçava e no outro eu já estava gemendo, descontrolado, ele tirando minhas calças e a boca novamente em mim, chupando onde ele tinha deixado suas marcas e então descendo, mais uma marca no meu peito e mais outra me fazendo guinchar. Percy desceu mais um pouco e lambeu um de meus mamilos, os puxando com os dentes até que em me senti pulando novamente em seus braços, surpreso pela reação do meu próprio corpo. 

Era ainda melhor do que antes, ou talvez fosse pior, eu não conseguia me decidir.

— Por… favor… — Choraminguei novamente, minha visão ainda embasada.

— Shhhh… você está indo tão bem… não quer estragar a diversão logo agora, quer?

Mas Percy era teimoso quando se decidia por algo. Mesmo sem poder enxergar direito pude ver o sorriso de lado, sacana, em seu rosto quando ele voltou a me segurar contra a cama e chupar o outro mamilo até que eu estava me contorcendo todo, gemendo mais de dor do que de prazer, mas ainda assim… ah! Eu gemi misturado com um soluço, meu corpo se balançando tão que eu tive que me segurar na cama, eu… eu estava sentindo… estava vindo… tentei avisar Percy que eu estava… hmm!…. gemi longamente e curvei a coluna, fechando os olhos por causa da intensidade. Me senti pulsando e pulsando e pulsando dentro da minha cueca, pulsando mais e mais até que cai na cama feito um saco de batatas podres. Doía… doía tão… tão gostoso… tão bom…

— Bebê, isso foi lindo. Mas você gozou sem permissão.

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