Your gateway to endless inspiration
Abraço minha noite, Troco carícias com a lua. Escrevo cartas ao sol, poderoso Hélios Pois sei que seremos eternamente distantes. Pobre de alma é o poeta, Que esquece a importância do vago Do imprevisto, do não visto, e do óbvio. E esquecido pela Arte, É o poeta que esquece a importância de si mesmo. Sei muito bem que os ordinários vivem pela luz do sol, Mas sei também que existe luz mesmo na noite. Embora, nem todas sejam de boa companhia. Ando, vivo em prol do acaso Sempre aberto a outro maço de cigarro. Infelizmente nutro vícios… Mas ainda estou distante do precipício. Não almejo todo o ouro, Não almejo toda a prata. Almejo uma vida minimamente descente, E por isso consumo o que conforta minha mente. Encontrei na escrita, A morfina para alguém em agonia, A serotonina para o pessimista. Pela poesia, aprendi a criar vida. Para eu mesmo e aos outros. Pela poesia, ressignifiquei toda a minha vida. Madrugadas afora, no papel tomo notas A arte mais bela é aquela que ninguém mostra. A inanição da alma é a falta de reflexão E o quê mantém o sangue quente, É simplesmente, um pouco mais de motivação Que também pode ser o motivo de toda sua privação.
[ No hay sentimiento más doloroso
Que el de olvidar algo que no quieres. ]
[Estos días de soledad.]
Estos días de lluvia.....me recuerdan...
Ese sentimiento crudo de soledad,
No el sentimiento bueno que dicen existe,
El sentimiento de soledad vacía y dolorosa
Me hace pensar y cuestionarme todo a mi alrededor
Ese grado de soledad es enfermito.