Your gateway to endless inspiration
Eu amo demais. eu sinto demais. eu ouço demais. eu vivo demais. Pra mim, não há um meio termo. eu vivo tudo intensamente, como se a cada segundo que passa fosse o meu último. Amo os pequenos gestos: o roçar das mãos, o corar das bochechas, os sorrisos tortos e amarelos, o cabelo bagunçado, o brilho nos olhos. Gosto de olhar para as pessoas e imaginar quem elas são, quais seus nomes, suas ambições, seus sonhos. gosto de pensar se elas são felizes, se algo bom ocorreu em suas vidas, se elas foram promovidas, se a família cresceu, se elas amam a vida como eu amo. Gosto de sentir tudo como se fosse a última vez, gosto de viver o momento. Amo as pessoas como se a qualquer momento fosse perdê-las, aproveito os segundos com os amigos, aproveito cada bebida, cada risada, cada suspiro, cada brilho no olhar. Gosto de ouvir as pessoas falarem. Como elas ficam mais bonitas quando falam de algo que gostam, ou quando estão animadas e começam a falar sem parar, como elas parecem mais humanas ao falar sobre oque sentem e porquê. Como é especial apenas compartilhar alguns minutos para deleitar-se com a história de alguém, ou talvez um simples “bom dia”, “obrigado”, “eu te amo”.
Eu amo viver, e amo tudo que a vida tem a me oferecer. a vida é bela, é humana, é curiosa. tudo um dia passa, nada dura pra sempre, e isso é o que torna a vida tão humana quanto nós. é o que a torna bela, única e tão, mas tão preciosa.
Abraço minha noite, Troco carícias com a lua. Escrevo cartas ao sol, poderoso Hélios Pois sei que seremos eternamente distantes. Pobre de alma é o poeta, Que esquece a importância do vago Do imprevisto, do não visto, e do óbvio. E esquecido pela Arte, É o poeta que esquece a importância de si mesmo. Sei muito bem que os ordinários vivem pela luz do sol, Mas sei também que existe luz mesmo na noite. Embora, nem todas sejam de boa companhia. Ando, vivo em prol do acaso Sempre aberto a outro maço de cigarro. Infelizmente nutro vícios… Mas ainda estou distante do precipício. Não almejo todo o ouro, Não almejo toda a prata. Almejo uma vida minimamente descente, E por isso consumo o que conforta minha mente. Encontrei na escrita, A morfina para alguém em agonia, A serotonina para o pessimista. Pela poesia, aprendi a criar vida. Para eu mesmo e aos outros. Pela poesia, ressignifiquei toda a minha vida. Madrugadas afora, no papel tomo notas A arte mais bela é aquela que ninguém mostra. A inanição da alma é a falta de reflexão E o quê mantém o sangue quente, É simplesmente, um pouco mais de motivação Que também pode ser o motivo de toda sua privação.
Passando em uma rua, por um muro, o lembrete: independente do meio, escreva sempre com paixão, humanidade e honestidade.
Apareceu primeiro no Instagram
Terminei o tutorial do Scrivener, e construí meu template, de forma a manter sempre que possível uma estrutura padrão para meus livros.
Estou pronto para surfar na Arte!
O Scrivener que uso é ainda uma versão trial, mas resolvi tirar um gostinho para ver qual motivo da empolgação dos colegas escritores, já que este editor está atraindo a atenção de quem pretende ser o “amador que não desistiu”, pois é um editor de textos feito exclusivamente para Romancistas e Roteiristas, segundo dizem assim, com erre maísculo. Ele tem recursos bastante atraentes para quem quer seguir a profissão, tais como foco na criação, quadro de cortiça organizado em cartões referentes a cenas e sinopses, pesquisas e arquivamentos destes dados acoplados, gerenciáveis e sempre à mão, gerador de nomes de personagens, possibilidade de uso de templates (você os acha gratuitos na Internet) com a estrutura montada para contos pulp e romances, por exemplo, usando técnicas consagradas, ou mesmo roteirização de cinema e quadrinhos dentro de normas internacionais.
Um template interessante que achei foi focado na Jornada do Herói, conceito criado pelo antropólogo Joseph Campbell, e que está por trás do escancarado alcance do cinema norte-americano por exemplo. Mas no final das contas optei por montar o meu próprio template, seguindo a estrutura que venho aplicando aos meus livros já publicados.
Mas, retomando o editor em si, a possibilidade de se obscurecer tudo o mais na sua tela e ficar mano a mano com seu texto, ao simples clique de um botão, é outro recurso bastante legal. Criar não exige uma tonelada de recursos, é só você, suas referências interiores, um teclado para batucar, e uma folha em branco sempre gritando na sua cara que você pode fazer melhor que aquilo!
Existem outros tantos recursos que fazem o Scrivener ser tão desejado por nós, que escrevinhamos com paixão, como gerar backups automáticos que você pode apontar para uma pasta em seu computador onde você previamente instalou e sincroniza seu conteúdo com um servidor em nuvem, como o Dropbox ou Google Drive, etc, etc, etc, eu aconselho a leitura do artigo que me fez experimentar este editor, onde Fábio Yabu explica o por quê de ele crer que todo o escritor deveria usar o Scrivener.
Scrivener possui versões para Windows e Mac, sendo originário, até onde compreendi, desta última plataforma. Instala-se (quase todo, menos o tutorial, ugh!) em português, e justamente por ser focado na criação, exige aprendizado mas é bem mais simples (embora mais poderoso se consideramos seu foco) que o Word, ou seja, você aprende fácil.
Gostou? Experimente você também: Site Oficial, com download de versão de testes!
"Elimine toda palavra supérflua". _ Ernest Hemingway.
Booooa, Ernest!
and if you felt the need of all the beautiful things in the world.
a full collection inside your mind
would you let go of all you own
to fully belong to ideas?
A primeira vez que te vi foi como se meus olhos estivessem hipnotizados pela sua beleza. Seus cabelos lisos e castanhos tiraram um véu dos meus olhos.
É como dizem...foi amor a primeira vista.
Você estava no fundo do palco, conversando animadamente. O seu sorriso... brilhante luz. Me senti pequena, incapaz, nunca uma pessoa como eu poderia se aproximar de alguém como você. Doces minutos em que a imaginação tornou tudo entre eu e você possível. Mas quando você saiu pela porta, aquela paixão tão linda tocou o chão da realidade. Depois de você...terra arrasada.
Collete 2022
Enquanto é dia e minha mente trabalha... está tudo bem
Estou ocupada
Focada na inutilidade
Os barulhos da cidade ocupam minha mente
O mundo se faz presente
A vida parece mais simples
A morte parece distante
Mas a noite...
Hora perigosa
Há um silencio inquietante
Quando a luz se esvazia
A vida fica distante
Ele aparece...a sombra esguia ao pé da cama
Me convence de que nada vale a pena
Consciência
Fracasso
Decepção
Mas manhã traz o sol
Um sorriso
A sombra...sempre a espreita
Collete
Aunque entres en una alberca
de agua fría y arrayanes
que tenga disueltas dentro
estrellas, columnas y aire.
Aunque te frotes después,
amontonando tu sangre,
con hilos recién hilados
que crujan al desdoblarse.
Aunque en vez de agua prefieras
pez, para purificarte
y entres en una cisterna
de hiel, de brea y vinagre,
de esas que funden troqueles
porque se tragan metales.
Aunque con buriles nuevos
Acuñen nueva, tu imagen
y un sayón bartolomeo,
piel, a túrdigas te arranque.
Aunque nacieras de nuevo
en el vientre de tu madre,
y el Padre Santo, de Roma
de nuevo te acristianase,
¡los besos que yo te di,
no te los limpiara nadie!,
que vas reluciendo besos,
pregonando su linaje,
brillando y obscureciendo
como una luna en dos fases,
que nunca mata el creciente
porque no quiere el menguante.
La saliva de mis besos
no se te pegó a la carne,
si se te hubiera pegado,
arrancarla fuera fácil
y pisotearla luego
– cosa de buenos amantes –
Pero no fue pegadiza,
no fue postura de traje
que en una feria se compra
y en otra feria se añade
y cuando pasa se cambia,
conforme pasa el paisaje
en un primero de mayo
que no quiere sofocarse.
La saliva de mis besos
te cimentó la raigambre,
la respiraron tus huesos,
la comieron tus ijares,
te clareó las entrañas,
te hizo crecer y esponjarte,
como crecen y se esponjan
los chopos al agua fácil.
Lo canijo de tu vida
tuvo un apoyo de jaspe:
Mis besos! el hambre tuya
dejó de ser malas hambres
con mis besos! La ceniza
de tu horizonte sin cauce
tuvo su lumbre en mis besos.
Tu palabra sin engarce
tuvo gramática: besos!
que son más que besos frases
de un evangelio de sangre
con nuestras dos iniciales.
Ahora di: ¿que tienes tú,
que no lo hubieras tenido
unido a mis besos antes?
Eras cañamazo torpe,
hilacha que se deshace
y en mis labios tuve agujas
divinas para bordarte
de la camisa al pañuelo,
desde el tuétano a la carne.
Que tú eras humo dormido
que no acierta a despejarse
y yo te mostré un joyel
en ese fanal de besos
altos, tersos, tiernos, graves
y dentro de él reluciste
– tú que eras tristeza mate –
como reluce una hostia
que acaba de consagrarse,
que es pan y no es pan
porque su harina divina
se amasó de eternidades.
Anda, ¡quítate mis besos!,
date alquitrán y vinagre,
entra en un río de greda
o en una selva de sables,
busca otros besos que pongan
a los míos antifaces.
¿Que podrías conseguir?
si habrían de machacarte
y en el polvo de tus huesos
estarían mis señales.
El agua se irá burlada,
la lumbre quemará en balde,
se mellarán las navajas,
caerán las caretas fáciles,
te señalarán cien dedos
– la diana de los cobardes –
te gastarás en mentidos
esfuerzos por escaparte
y aún allí estarán mis besos
fundidos a tu raigambre.
Y hasta el día en que la tierra
con otra tierra te tape,
por encima del montón,
mis besos han de notarse:
vivos, aunque te hayas muerto,
nuevos, aunque tú los gastes,
calientes aunque te enfríes,
verdad, aunque los negaste,
para que Dios te conozca
por lo bizarro del traje
y sean los besos míos,
al cabo, los que te salven.
-José Antonio Ochaíta
Una noche más, no me arrepiento de nada
Nunca hay besos, pero hoy mi cama está caliente
He tratado de descubrir por qué mi miedo a despertar sin tí
Y del por qué tú cara está húmeda en las mañanas
Llovió toda la noche, hubiera sido difícil pasarlo solo
Aún que nunca estás dos días seguidos, hoy me siento tranquilo
Quisiera que pudieras verte desde aquí
Mi cabeza gira en torno a tu figura blanca con lunares en la espalda
Hacer el amor tan fuerte me cura el corazón
Y hoy me enamore de recostarme en tus pantorrillas
Me gusta tu olor por la mañana, que despiertes tibia, destapada
No puedo sentirme amargo y me culpo por mirar tanto el final de tu espalda
Te invitaría un café, pero imagino que estás cansada
Muy de mañana, es mi hora exacta de despertar triste
Hoy fue diferente, a pesar de la lluvia y de que no tengo dinero
No iré a trabajar, quiero verte un buen rato
Hoy es uno de esos días en los que no me vendría mal esconder tu ropa
Soy amante de mirarte dormir en las mañanas
Me gusta que no te vayas, las demás se marchan a hurtadillas
Nunca me doy cuenta del momento en que se van
Pero es mejor, no quisiera amar sus cuerpos a mi lado en las mañanas
Por que quiero que seas tu, no las que se montan y gritan como locas
Espero que si estés dormida, no me gustaría que me escuches
Entonces, te irías para siempre, dijiste que le temes al amor
Y aún que se que lo sientes, voy a seguir fingiendo que no es así
No sé en qué momento paré de contar mi suerte y empecé a hablarte de ti
-@danzante-de-fuego-azul
Un movimiento torpe y caeré al vacío
Nunca pensé estar aquí
Estoy justo en la orilla, solamente sentado
El final se mira triste, el vacío me llama a caer despedazado
Dicen, que cuando caes de una gran altura tus huesos se rompen como vidrio, tu cabeza estalla como una sandía, y se te salen los ojos, muchos dicen que antes de caer ya estás muerto
Me da miedo mirar atrás, darme la vuelta no puede ser una opción, pero me asustan las alturas, siento como si miles me observaran desertar en un estadio
El vacío es tan grande y obscuro, se come todo lo que hay en mi, se alimenta de miedo, y de esa angustia fea que me da en la panza
Una vez en la orilla ya no hay vuelta atrás
Es triste saber que no tenemos alas, no somos de goma, ni caemos de pie
Somos una bola de carne, sangre y bastantes huesos, rellenos de porquerías en el estómago y la mente
Y ya no vale la pena seguir hablando de la absurda vida citadina de cualquiera
El viento frío me recuerda que ya es tarde
Debo bajar o irme volando
Volando alto, mirando hacia abajo
-Danzante de Fuego Azul
Minha mãe acidentalmente quebrou uma caneca que meu pai me deu. Eu chorei. E fiquei desesperado, triste. Não tinha super-bonde, então eu peguei minha washi tape favorita. Ela tinha estampa de animais do mar. Eu colei e percebi, uma caneca favorita remendada com uma washi tape favorita é uma linda combinação, juntadas por um destino trágico. Talvez esse seja o meu destino, remendar o quebrado, o lixo e fazer algo lindo. Não vai ter a mesma utilidade, mas vai estar lá, na minha mesa, uma lembrança sólida.