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Carta aberta a mim!
Tentei, eu juro que tentei, dei o melhor de mim e continuei a tentar melhorar. Eu tentei até parar de fumar, tentei de formas que até quem muito me conhecia notou as diferenças em mim. Não guardo mágoas, ainda estou tentando cortar o fio de esperança que guardo no peito. Tá difícil, tá doendo, mas, eu sei que eu sobrevivo, sempre vivi, sou uma sobrevivente de mim mesma, das vezes que doei, das vezes que me coloquei de lado só pra não perder quem eu achava que era "o meu amor", me rasguei, me humilhei, vi o fundo do poço várias vezes e ainda estou aqui. Eu quero dizer para mim que eu me amo e vou estar comigo até o fim, porque todos vão embora e no fim só EU fico. Minhas memórias, minhas experiências, e aquele gosto amargo que sempre passa. Eu quero dizer para mim, que EU me perdoo por tudo que eu já me fiz passar, pois foram minhas próprias escolhas, então não culpo ninguém, estou aprendendo a conviver com isso, e assumir as consequências. Tudo que queria era ser amada da forma que eu amo, intensa, pura, sincera, porém, ah, porém, eu sempre meto os pés pelas mãos, apresso os passos e atropelo as coisas. Tentando acertar eu caio do salto e me esborracho, me quebro, me maltrato, me torturo. Mas eu tentei ser a melhor versão de mim..